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CPMI do INSS quer ouvir investigados presos em operação da PF
Radioagência Nacional - Por Renato Ribeiro
Publicado em 13/09/2025 11:51
Notícias Gerais
© Lula Marques/Agência Brasil

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS quer ouvir, na próxima semana, o lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS", e o empresário Maurício Camisotti. Os dois foram presos nesta sexta-feira pela Polícia Federal nas investigações sobre fraudes em descontos associativos no INSS. A operação foi autorizada pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal.

O presidente da CPMI, senador Carlos Viana, destacou que, além das prisões, a Comissão já aprovou a quebra de sigilo do lobista, de ex-diretores do INSS e associações envolvidas:

"O Supremo Tribunal Federal aceitou o nosso pedido da CPMI e colocou na cadeia o "Careca do INSS" e o senhor Camisotti. Nós temos outros suspeitos, pelo menos 19, que também precisam ir para cadeia. São dirigentes de sindicatos, de associações que participaram de empresas fantasmas que recebiam e desviavam o dinheiro roubado dos aposentados. Eu já pedi ao ministro André Mendonça e pedi à advocacia do Senado um requerimento para que os dois presos sejam conduzidos a CPMI na próxima segunda e na próxima quinta".

A ação da Polícia Federal é um desdobramento da Operação Sem Desconto que investiga fraudes no INSS. O prejuízo para aposentados e pensionistas pode ultrapassar os R$ 6 bilhões. Dois mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão são cumpridos no estado de São Paulo e no Distrito Federal. Na casa dos investigados foram apreendidos uma Ferrari F8 Tributo, avaliada em mais de R$ 4 milhões, uma réplica de uma McLaren usada por Ayrton Senna, em 1993 na Fórmula 1, além de relógios, dinheiro em espécie e obras de arte.

O lobista Antônio Carlos foi preso na casa dele no Lago Sul, região nobre de Brasília, e levado para a sede da Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. O filho do lobista, Romeu Carvalho Antunes, também foi alvo de busca e apreensão. Após a ação, o advogado Cléber Lopes, que faz a defesa dos dois acusados, afirmou que os clientes são inocentes.

"Esse alegado embaraçamento de investigação é fruto de um depoimento de um sujeito delinquente que subtraiu dois veículos do Antônio, foi alvo de busca e apreensão em São Paulo e ele vai à delegacia se dizer constrangido, é uma premissa absolutamente equivocada e nós vamos provar isso. Ninguém até agora conseguiu dizer quais são efetivamente os benefícios que foram fraudados. Fala-se no número estratosférico de bilhões, mas até agora ninguém disse quantos efetivamente foram os aposentados que teriam sido vítimas dessa alegada fraude". 

Outro alvo de busca e apreensão foi o advogado Nelson Wilians, suspeito de realizar transações financeiras com o empresário Maurício Camisotti. Em nota, ele disse que sua relação com um dos investigados, seu cliente na área jurídica, é estritamente profissional e legal. O advogado afirmou ainda que os valores transferidos são referentes à aquisição de um terreno vizinho à sua residência, transação lícita e de fácil comprovação.

A PF apura os crimes de impedimento ou embaraço de investigação de organização criminosa, dilapidação e ocultação de patrimônio, além da possível obstrução da investigação.

Fonte: Radioagência Nacional
Esta notícia foi publicada respeitando as políticas de reprodução da Radioagência Nacional.
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